PM VAI REFORÇAR FISCALIZAR FESTAS CLANDESTINAS EM SERGIPE

 As autoridades públicas de Sergipe devem intensificar as ações de fiscalização contra eventos que desrespeitam as normas sanitárias de prevenção à covid-19. As estratégias foram definidas em uma reunião na tarde desta quarta-feira (14), entre a Polícia Militar, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e representantes do setor de eventos.

 Desde o final de semana passado, eventos de pequeno porte puderam voltar a ser realizados em todo o território sergipano - em ambientes fechados com no máximo 200 pessoas e 300 em espaços abertos. Além do uso de máscara, disponibilização de itens para higiene das mãos e outras medidas preventivas, o toque de recolher deve ser respeitado de quinta-feira a sábado das 22h às 5h. Shows, micaretas e outros eventos de natureza semelhante continuam proibidos.

 No final de semana, no entanto, as forças de segurança flagraram eventos irregulares e também receberam denúncias de festas clandestinas. “O nosso serviço de inteligência já está trabalhando para mapear os locais que estão, inclusive,  anunciando que vão fazer festas que não estão autorizadas. Essa fiscalização é necessária também para valorizar os estabelecimentos que estão cumprindo o decreto, porque há uma flexibilização, mas ainda estamos na pandemia”, disse o coronel Marcony Cabral, comandante da PM/SE. 

 Segundo a secretária da Saúde, Mércia Feitosa, as ações terão um caráter orientativo, considerando que há um mapeamento das regiões com a maior incidência de eventos irregulares. “Cada um pode atuar na observação do respeito às regras sanitárias, auxiliando o trabalho que já é desenvolvido pela Vigilância Sanitária da SES”, afirmou. 

 Para o representante da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape-SE), Gustavo Paixão, é fundamental mobilizar a sociedade em torno da necessidade de apoiar o trabalho dos órgãos públicos de fiscalização e dos empresários que têm respeitado os parâmetros legais.

 “É necessário que a população diga 'não' aos eventos clandestinos porque se a gente soma esse esforço, a chance é que a fiscalização seja mais efetiva e adequada para não ter uma volta das medidas restritivas”, disse Gustavo.

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